segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

A Darwin o que é de Darwin...

As ideias revolucionárias do naturalista inglês, que nasceu há 200 anos, são os pilares da biologia e da genética e estão presentes em muitas áreas da ciência moderna. O mistério é por que tanta gente ainda reluta em aceitar que o homem é o resultado da evolução

Gabriela Carelli

Charles Darwin é um paradoxo moderno. Não sob a ótica da ciência, área em que seu trabalho é plenamente aceito e celebrado como ponto de partida para um grau de conhecimento sem precedentes sobre os seres vivos. Sem a teoria da evolução, a moderna biologia, incluindo a medicina e a biotecnologia, simplesmente não faria sentido. O enigma reside na relutância, quase um mal-estar, que suas ideias causam entre um vasto contingente de pessoas, algumas delas fervorosamente religiosas, outras nem tanto. Veja o que ocorre nos Estados Unidos. O país dispõe das melhores universidades do mundo, detém metade dos cientistas premiados com o Nobel e registra mais patentes do que todos os seus concorrentes diretos somados. Ainda assim, só um em cada dois americanos acredita que o homem possa ser produto de milhões de anos de evolução. O outro considera razoável que nós, e todas as coisas que nos cercam, estejamos aqui por dádiva da criação divina. Mesmo na Inglaterra, país natal de Darwin, o fato de ele ser festejado como herói nacional não impede que um em cada quatro ingleses duvide de suas ideias ou as veja como pura enganação. Na semana em que se comemora o bicentenário de nascimento de Darwin e, por coincidência, no ano do sesquicentenário da publicação de seu livro mais célebre, A Origem das Espécies, como explicar a persistente má vontade para com suas teorias em países campeões na produção científica?
Para investigar a razão pela qual as ideias de Darwin ainda são vistas como perigosas, é preciso recuar no passado. Quando o naturalista inglês pela primeira vez propôs suas teses sobre a evolução pela seleção natural, a maioria dos cientistas acreditava que a Terra não tivesse mais de 6.000 anos de existência, que as maravilhas da natureza fossem uma manifestação da sabedoria divina. A hipótese mais aceita sobre os fósseis de dinossauros era que se tratava de criaturas que perderam o embarque na Arca de Noé e foram extintas pelo dilúvio bíblico. A publicação de A Origem das Espécies teve o efeito de um tsunami na Inglaterra vitoriana. Os biólogos se viram desmentidos em sua certeza de que as espécies são imutáveis. A Igreja ficou perplexa por alguém desafiar o dogma segundo o qual Deus criou o homem à sua semelhança e os animais da forma como os conhecemos. A sociedade se chocou com a tese de que o homem não é um ser especial na natureza e, ainda por cima, tem parentesco com os macacos. Havia, naquele momento, compreensível contestação científica às novas ideias. Darwin havia reunido uma quantidade impressionante de provas empíricas – mas ainda restavam muitas questões sem resposta.
O primeiro exemplar a sair da gráfica foi enviado a sir John Herschel, um dos mais famosos cientistas ingleses vivos em 1859. Darwin tinha tanta admiração por ele que o citou no primeiro parágrafo de A Origem das Espécies. Herschel não gostou do que leu. Ele não podia acreditar, sem provas científicas tangíveis, que as espécies podiam surgir de variações ao acaso. Pressionado, Darwin disse que, se alguém lhe apontasse um único ser vivo que não tivesse um ascendente, sua teoria poderia ser jogada no lixo. O que se encontrou em profusão foram evidências da correção do pensamento de Darwin em seus pontos essenciais. Hoje, para entender a história da evolução, sua narrativa e mecanismo, os modernos darwinistas não precisam conjeturar sobre o funcionamento da hereditariedade. Eles simplesmente consultam as estruturas genéticas. As evidências que sustentam o darwinismo são agora de grande magnitude – mas, estranhamente, a ansiedade permanece.
Outros pilares da ciência moderna, como a teoria da relatividade, de Albert Einstein, não suscitam tanta desconfiança e hostilidade. Raros são aqueles que se sentem incomodados diante da impossibilidade de viajar mais rápido que a luz ou saem à rua em protesto contra a afirmação de que a gravidade deforma o espaço-tempo. Evidentemente, o núcleo incandescente da irritação causada por Darwin tem conotação religiosa. A descoberta dos mecanismos da evolução enfraqueceu o único bom argumento disponível para a existência de Deus. Se Ele não é responsável por todas essas maravilhas da natureza, sua presença só poderia ser realmente sentida na fé de cada indivíduo. Mas isso não explica tudo. Em 1920, ao escrever sobre o impacto da divulgação das ideias darwinistas, Sigmund Freud deu seu palpite: "Ao longo do tempo, a humanidade teve de suportar dois grandes golpes em sua autoestima. O primeiro foi constatar que a Terra não é o centro do universo. O segundo ocorreu quando a biologia desmentiu a natureza especial do homem e o relegou à posição de mero descendente do mundo animal". Pelo raciocínio do pai da psicanálise, a rejeição à teoria da evolução seria uma forma de compensar o "rebaixamento" da espécie humana contido nas ideias de Copérnico e Darwin.
O biólogo americano Stephen Jay Gould, um dos grandes teóricos do evolucionismo no século XX, morto em 2002, dizia que as teorias de Dar-win são tão mal compreendidas não porque sejam complexas, mas porque muita gente evita compreendê-las. Concordar com Darwin significa aceitar que a existência de todos os seres vivos é regida pelo acaso e que não há nenhum propósito elevado no caminho do homem na Terra. Disse a VEJA o biólogo americano David Sloan Wilson, da Universidade Binghamton: "As grandes ideias e teorias são aceitas ou rejeitadas popularmente por suas consequências, não pelo seu valor intrínseco. Infelizmente, a evolução é percebida por muitos como uma arma projetada para destruir a religião, a moral e o potencial dos seres humanos". Uma pesquisa publicada pela revista New Scientist sobre a aceitação do darwinismo ao redor do mundo mostra que os mais ardentes defensores da evolução estão na Islândia, Dinamarca e Suécia. De modo geral, a crença na evolução é inversamente proporcional à crença em Deus. Mas a pesquisa encontrou outra configuração interessante: os habitantes dos países ricos acreditam menos em Deus que aqueles que vivem em países inseguros. Isso pode significar que a crença em Deus e a rejeição do evolucionismo são mais intensas nas sociedades sujeitas às pressões darwinistas, como escreveu a revista Economist.
Fotos Latinstock e David Ball/Corbis/Latinstock
O medo do inferno
Muito religiosa, Emma, a mulher de Darwin, temia que o marido fosse para o inferno. Ela dava por certo que iria para o céu e sofria com a ideia de ficarem separados pela eternidade. À direita, a casa da família, nos arredores de Londres: nela, Darwin viveu e trabalhou por quarenta anos
A teoria da evolução causa mal-estar em muita gente – mas só algumas confissões evangélicas converteram o darwinismo em um inimigo a ser combatido a todo custo. Como essas reli-giões são poderosas nos Estados Unidos, é lá que se trava o mais renhido combate dessa guerra santa. Ciência e religião já andaram de mãos dadas pela maior parte da história da humanidade (veja reportagem). Mas esse nó se desatou há dois séculos e Dar-win foi um dos responsáveis por esse divórcio amigável, com nítidas vantagens para ambos os lados.
Desde o ano passado, o bordão entre os criacionistas americanos é "liberdade acadêmica". A ideia que tentam passar é que o darwinismo é apenas uma teoria, não um fato, e ainda por cima está cheio de lacunas e é carente de provas conclusivas. Sendo assim, não há por que Darwin merecer maior destaque que o criacionismo. O argumento é de evidente má-fé. Em seu significado comum, teoria é sinônimo de hipótese, de achismo. A teoria da evolução de Darwin usa o termo em sua conotação científica. Nesse caso, a teoria é uma síntese de um vasto campo de conhecimentos formado por hipóteses que foram testadas e comprovadas por leis e fatos científicos. Ou seja, uma linha de raciocínio confirmada por evidências e experimentos. Por isso, quando é ensinado numa aula de religião, o gênesis está em local apropriado. Colocado em qualquer outro contexto, só serve para confundir os estudantes sobre a natureza da ciência.
A ciência não tem respostas para todas as perguntas. Não sabe, por exemplo, o que existia antes do Big Bang, que deu origem ao universo há 13,7 bilhões de anos. Nosso conhecimento só começa três minutos depois do evento, quando as leis da física passaram a existir. Os cientistas também não são capazes de recriar a vida a partir de uma poça de água e alguns elementos químicos – o que se acredita ter acontecido 4,5 bilhões de anos atrás. A mão de Deus teria contribuído para que esses eventos primordiais tenham ocorrido? Não cabe à ciência responder enquanto não houver provas científicas do que aconteceu. O fato é que a luta dos criacionistas contra Darwin nada tem de científica. Em sua profissão de fé, eles têm o pleno direito de acreditar que Deus criou o mundo e tudo o que existe nele. Coisa bem diferente é querer impingir essa maneira de enxergar a natureza às crianças em idade escolar, renegando fatos comprovados pela ciência. Essa atitude nega às crianças os fundamentos da razão, substituindo-os pelo pensamento sobrenatural.
Manda o bom senso que não se misturem ciência e religião. A primeira perscruta os mistérios do mundo físico; a segunda, os do mundo espiritual. Elas não necessariamente se eliminam. Há cientistas eminentes que creem em Deus e não veem nisso nenhuma contradição com o darwinismo. O mais conhecido deles é o biólogo americano Francis Collins, um dos responsáveis pelo mapeamento do DNA humano. Diz ele: "Usar as ferramentas da ciência para discutir religião é uma atitude imprópria e equivocada. A Bíblia não é um livro científico. Não deve ser levado ao pé da letra". A Igreja Católica aceitou há bastante tempo que sua atribuição é cuidar da alma de seu 1 bilhão de fiéis e que o mundo físico é mais bem explicado pela ciência. O Vaticano até organizará em março o simpósio "Evolução biológica: fatos e teorias – Uma avaliação crítica 150 anos depois de A Origem das Espécies".
Em A Origem das Espécies, num raciocínio que cabe em poucas linhas mas expressa ideias de alcance gigantesco, Darwin produziu uma revolução que alteraria para sempre os rumos da ciência. Ele mostrou que todas as espécies descendem de um ancestral comum, uma forma de vida simples e primitiva. Darwin demonstrou também que, pelo processo que batizou de seleção natural, as espécies evoluem ao longo das eras, sofrendo mutações aleatórias que são transmitidas a seus descendentes. Essas mutações podem determinar a permanência da espécie na Terra ou sua extinção – dependendo da capacidade de adaptação ao ambiente. Uma década depois da publicação de seu livro seminal, o impacto das ideias de Darwin se multiplicaria por mil com o lançamento de A Descendência do Homem, obra em que mostra que o ser humano e os macacos divergiram de um mesmo ancestral, há 4 milhões de anos.
O embate entre evolucionistas e criacionistas teria causado um desgosto profundo a Darwin, que era religioso e chegou a se preparar para ser pastor da Igreja Anglicana. Esse plano foi interrompido pela fantástica aventura que protagonizou entre 1831 e 1836, em viagem a bordo do Beagle, um pequeno navio de exploração científica, numa das passagens mais conhecidas da história da ciência. Aos 22 anos, Darwin embarcou no Beagle para servir de acompanhante ao capitão do barco, o aristocrata inglês Robert Fitzroy. Durante a viagem, que se estendeu por quatro continentes, Darwin deu vazão à curiosidade sobre o mundo natural que o acompanhava desde a infância. Até a volta à Inglaterra, havia recolhido 1 529 espécies em frascos com álcool e 3 907 espécimes preservados. Darwin escreveu um diário de 770 páginas, no qual relata suas experiências nos lugares por onde passou. No Brasil, visitou o Rio de Janeiro e a Bahia, extasiando-se com a biodiversidade da Mata Atlântica – mas ficou horrorizado com a escravidão e com a maneira como os escravos eram tratados.
Frans Lanting/Corbis/Latinstock
O pescoço da girafa
Anterior a Darwin, o naturalista francês Lamarck elaborou a primeira teoria da evolução. Para ele, o pescoço da girafa teria esticado para colher folhas e frutos no alto das árvores. A seleção natural de Darwin explica melhor: em grandes períodos de seca, só os animais de pescoço mais longo conseguiam se alimentar, o que favoreceu a reprodução dos pescoçudos
Durante a viagem, Darwin fez as principais observações que o levariam a formular a teoria da evolução pela seleção natural. Grande parte delas teve como cenário as Ilhas Galápagos, no Oceano Pacífico. Lá, reparou que muitas das espécies eram semelhantes às que existiam no continente, mas apresentavam pequenas diferenças de uma ilha para outra. Chamaram sua atenção, principalmente, os tentilhões, pássaros cujo bico apresentava um formato em cada ilha, de acordo com o tipo de alimentação disponível. A única explicação para isso seria que as primeiras espécies de animais chegaram às ilhas vindas do continente. Depois, desenvolveram características diferentes, de acordo com as condições do ambiente de cada ilha. Era a prova da evolução. Mais recentemente, ao estudarem os mesmos tentilhões das Ilhas Galápagos, grupos de biólogos observaram a evolução ocorrer em tempo real. Os pássaros evoluíam de um ano para outro, de acordo com as mudanças nas condições climáticas da ilha. Darwin, que definiu a evolução como um processo invariavelmente longo, através das eras, ficaria espantado com as novas descobertas em seu parque de diversões científico.
Ao retornar à Inglaterra, após a viagem do Beagle, Darwin foi amadurecendo a teoria da evolução e começou a escrever A Origem das Espécies dois anos depois, em 1838. Só publicou o volume, no entanto, após 21 anos. Ele sabia do potencial explosivo de suas ideias na ultraconservadora Inglaterra do século XIX – da qual, ele próprio, era um legítimo representante. Elaborar uma teoria que ia contra os dogmas da Bíblia era, para Darwin, motivo de enorme angústia. Não colaboravam em nada os temores de sua mulher, Emma, de que, por causa de suas ideias, Darwin fosse para o inferno após a morte, enquanto ela iria para o céu – com isso, eles estariam condenados a viver separados na vida eterna. Darwin nunca declarou que a Bíblia estava errada. Manteve a fé religiosa até os últimos anos de vida, quando se declarou agnóstico – segundo seus biógrafos, sob o impacto da morte da filha Annie, aos 10 anos de idade.
Após o lançamento de A Origem das Espécies, um best-seller que esgotou rapidamente cinco edições, os cientistas não demoraram a aceitar a proposta de que as plantas e os animais evoluem e se modificam ao longo das eras. Na verdade, essa ideia chegou a ser formulada por outros cientistas, inclusive pelo avô de Darwin, o filósofo Erasmus Darwin. A noção de que a evolução das espécies se dá pela seleção natural, no entanto, é original de Charles Darwin, e só foi aceita integralmente depois da descoberta da estrutura do DNA, em 1953. Darwin atribuiu a transmissão de características entre as gerações a células chamadas gêmulas, que se desprenderiam dos tecidos e viajariam pelo corpo até os órgãos sexuais. Lá chegando, seriam copiadas e passadas às gerações seguintes. Os estudos feitos com ervilhas pelo monge austríaco Gregor Mendel na segunda metade do século XIX, mas aos quais a comunidade científica só deu importância no início do século XX, estabeleceram a ideia básica da genética moderna, a de que as características de cada indivíduo são transmitidas de pais para filhos pelo que ele chamou de "fatores", e hoje se conhece como genes. Com as ervilhas de Mendel, o processo concebido por Darwin teve comprovação científica. A descoberta da dupla hélice do DNA, pelos cientistas James Watson e Francis Crick, em 1953, finalmente esclareceu o mecanismo por meio do qual a informação genética é transmitida através das sucessivas gerações. Hoje, os biólogos se dedicam a responder a questões ainda em aberto no evolucionismo, como quais são exatamente as mudanças genéticas que provocam as adaptações produzidas pela seleção natural. É espantoso que, enquanto continuam a desbravar territórios na ciência, as ideias de Darwin ainda despertem tanto temor.
Com reportagem de Leandro Narloch, Paula Neiva e Renata Moraes
Fonte: Revista Veja, 11 de fevereiro de 2009

37 comentários:

  1. Ciência e religião, embora não andem mais de mãos dadas, não precisam ser inversamente proporcionais. Apesar de a ciência utilizar de evidências e experimentos para comprovação dos fatos científicos, nem todos os fatos possuem hipóteses que possam ser comprovadas cientificamente. Definitivamente crer em Deus não desperta nenhuma contradição na crença de que o homem está em constante evolução, e mais do que isso, ele precisa evoluir.
    Se saber que as espécies evoluem ao longo das eras e que sofrem mutações aleatórias causou um embate tão profundo; se as teorias de Darwin tiveram efeito de um tsunami, e ainda até hoje muita gente insiste em não aceitar suas teorias, qual está sendo o impacto da Singularidade Tecnológica atualmente?
    Se a população não aceita a ideia de que estamos em constante evolução, como está sendo encarada a possibilidade de acontecer à fusão entre a biologia e a tecnologia, originando um novo tipo de ser humano, o homo ciberneticus?
    Se for concretizado esse novo degrau na evolução humana, em que será possível fazer download de alguém e transferir seu sistema para outro corpo ou máquina, o nosso processo evolutivo estará mais do que comprovado . Evolução esta que só ocorre e pode ser comprovada cientificamente por um único fator: inteligência! Inteligência esta que apesar de precisar ser desenvolvida, ultrapassa os mistérios do mundo físico, se deslocando exatamente para o mundo espiritual. Um ótimo argumento disponível para a existência de Deus, que realmente só pode ser verdadeiramente sentida na fé de cada indivíduo.


    Greise Quele - 6º semestre.

    ResponderExcluir
  2. Acredito que a teoria da evolução foi uma cartada de mestre para explicar aquilo que há muito tempo os homens procuravam saber. Não afirma que Deus não exista ou que nunca existiu ao contrário, mostra que Deus é um Ser tão supremo e superior que não se incomoda que seus feitos sejam questionados, um Deus que mesmo não sendo explicado, pode ser sentido em sua magnitude. Fé não se explica, fé se sente.
    Seja através do Big bang, da evolução ou pelo criacionismo sei que estamos aqui, e que fomos capacitados a pensar, questionar, criticar e escolher aquilo que mais se aproxima do que para você é real.Portanto Ciência e a religião podem e devem caminhar juntas, pois, uma explica o que é palpável e a outra o que é sentido.
    Elisângela Santos
    6º período
    CCINAT-SB

    ResponderExcluir
  3. A fé é a substãncia que alimenta a alma do ser humano,é algo inexplicável,que é apenas sentido nunca questionado.Seja da maneira que for todo ser humano acredita em um ser superior que rege todo o planeta. A ciência na sua essência usa de experimentos,questionamentos,vestígios,procura comprovar que o fato verdadeiramente ocorreu através de fatos concretos.O surgimento de todo esse universo que conhecemos pode ser entendido aos olhos da fé e aos olhos da ciência e nada impede que esses olhares estejam na mesma direção.A teoria da evolução de Charles Darwin revolucionou a ciência e até hoje é a base das ciências modernas,mas essa teoria revolucionária tão questionada não anulou a crença de que a ação de Deus esteja a todo momento presente na evolução humana.Nós estamos evoluíndo a todo momento,hoje não somos o que fomos ontem e amanhã já não seremos o que somos hoje. Deus não criou o mundo em 7 dias,e a Bíblia utiliza de métaforas e linguagens que precisam ser estudadas mais profundamente e interpretadas corretamente.Fé ou se tem ou não tem,é para ser sentida e não discutida,é algo intimo e particular.A ciência cabe explicar os fatos reais e como realmente aconteceram.Porém nada impede que uma caminhe a luz da outra.
    Iara Dantas
    6º Período, CCINAT - SB

    ResponderExcluir
  4. Falar sobre Religião e Ciência sempre gera polêmica, pois são pensamentos diferenciados para a maioria das pessoas, para muitos não dá para debater/discutir fé e ciência, ambas são fatos "isolados". O grande problema da não aceitação da teoria de Darwin é que ela proporcionou uma quebra de paradigma onde somente a religião reinava naquela época, as pessoas começaram a questionar os ensinamentos religiosos, e geralmente tudo que é novo causa uma certa antipatia por parte de algumas pessoas e que perdura até os dias de hoje. No entanto, essa ideia de que a fé não se mistura a razão é um muito generalizada e errônea, pois diversos cientista eram bastante religiosos e mesmo assim continuavam suas descobertas científicas, como exemplo o próprio Charles Darwin.Cabe a cada individuo seguir aquilo em que acredita, respeitando a opinião do outro, independente da crença.

    ResponderExcluir
  5. Ciência e religião de fato não andam juntas! A religião se baseia pela fé já a ciência se baseia em fatos que tenham ou possam ter provas concretas. O fato da teoria de Darwin não ter sido aceita na época dele, é que naquele tempo as pessoas eram muito religiosas e tinham a cabeça fechada para todos os assuntos que desmentissem as leis da igreja, afinal era a igreja que ditava as leis não é? E consequente se tudo o que eles pregavam fossem desmentidos automaticamente perderiam toda a credibilidade da população! Charles Darwin revolucionou as ciências e hoje a cada dia mais sua teoria está se concretizando. Sabemos que ambas teorias (criacionismo e evolucionismo) tem suas falhas, afinal à cada dia é que se vai descobrindo as coisas. A Bíblia é um documento histórico escrita e milhares de anos atrás e já passou pela mão de tantas pessoas que é um pouco difícil de confiar totalmente nela, o fato de Deus existir ou não vai depender da cabeça de cada individuo pois é uma questão de fé, o que que não impede de acreditarmos na teoria evolucionista, afinal até hoje não se chegou a nenhuma conclusão de onde surgiu todas as coisas do mundo!
    Portanto devemos todos repeitarmos as opiniões de cada um a respeito dos assuntos relacionados à ciência e de como o mundo foi criado...

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Discutir ciência e religião é algo muito complicado e que causa certo incômodo, pois a religião está voltada para a questão da fé, se relaciona a crenças, enquanto a ciências está voltada para questões, fatos, que podem ser comprovados ou não através da experimentação.
      Ciência e Religião já andaram juntinhas, mas Darwin foi um dos responsáveis pela separação delas, não por querer que todos deixassem de crer em Deus, que assim como muitos outros estudiosos da época ele era bastante religioso, mas porque naquele momento a Igreja, detinha o poder na sociedade e esta, sentiu-se desafiada, pois acreditava-se que Deus teria criado todos os seres existentes na Terra, e ele mostrou, ao publicar A Origem das espécies, que todas as espécies descendem de um ancestral comum. Isso chocou a todos e a Teoria de Darwin não foi aceita. Ele na verdade rompeu com uma verdade, que até então acreditava-se ser única e imutável. A ciência foi a partir dali revolucionada. Portanto, acredito que ciência e religião podem caminhar juntas, ou ao menos próxima uma da outra, pois não é preciso deixar de ter fé e seguir somente os princípios da ciência e vice-versa, é preciso somente que cada indivíduo saiba respeitar a opinião do outro, seguindo o que achar mais correto.

      Excluir
  6. A teoria da evolução causa desconforto aos criacionistas porque causa dúvidas a respeito da criação do mundo por Deus e principalmente porque de acordo com Origem das espécies, somos apenas mais uma espécie animal, e o que nos diferencia dos outros seres vivos é a capacidade de pensar.
    Lembrando que Darwin não queria que sua teoria fosse usada contra a criação do mundo por Deus, tanto é, que ele deixou um bom tempo engavetado essas descobertas. Ele chegou quase a ser pastor, mas com algumas perdas pessoais ele passou a questionar a existência de Deus.
    Dessa forma, acho que a teoria da evolução defendida por Darwin é a teoria mais plausível, mas ela é apenas uma teoria, ainda não há fatos irrefutáveis que a comprove cientificamente. Portanto, não é necessário descrer da bíblia porque ela tem muitas entrelinhas, e acredito também que as escalas de tempo humana e divina não são as mesmas.
    Marizete Souza 7º Período

    ResponderExcluir
  7. A ciência juntamente com a razão e experimentação, deu a sua resposta sobre a origem da vida, na qual veio sob forma da Teoria da Evolução de Darwin, a mais aceita no mundo científico. Sendo que a ciência tem muita dificuldade para se estabelecer, mas mesmo assim ela continua enfrentando a estrutura religiosa. Até os dia atuais ela não foi totalmente vencida. Simplesmente pelo fato de que Fé é um sentimento forte, não se explica e nem precisa de comprovação.

    ResponderExcluir
  8. Charles Darwin é considerado um dos cientistas mais importantes para a ciência. Cientificamente sem suas contribuições seria impossível entender o processo evolutivo dos seres vivos.
    Tudo teve início quando Darwin fez uma viagem a bordo de um navio, a partir daí passou a observar as espécies e como elas se comportavam, algum tempo depois resolveu escrever um livro o qual se tornou uma revolução, titulado como A ORIGEM DAS ESPÉCIES. Com suas idéias Darwin desafiou a sociedade da época, assim como Ser John Herschel, cientista muito admirado por Darwin em que foi citado em seu livro, no entanto, Herschel foi contra as teorias elaboradas por Darwin, pois ele não acreditava que as espécies eram descendentes de um ancestral comum.
    Darwin sofreu muitas críticas, devido o seu livro ir contra os princípios religiosos o que conduziu uma batalha entre ciência e religião. Até hoje ainda existem controvérsias a respeito de suas teorias, contudo, é evidente que suas contribuições ajudaram positivamente nos estudos da biologia e conseqüentemente para a evolução da ciência.

    SINTIA PATRÍCIA

    ResponderExcluir
  9. Bom falar de religião e Ciência é complicado devido a duas tomarem rumos diferenciados, mesmo a ciência tendo muita influência pra humanidade onde pode ser observado em Darwin que com suas pesquisas fez descobertas muito importantes como a evolução das espécies, mesmo assim existe confronto porque os cientistas não acreditam que foi Deus que criou o mundo acham que foi a explosão do Big Bang, e existem aqueles que acreditam em Deus, dessa maneira fica complicado explicar pra nossos alunos sobre a origem da vida.
    De modo que pode ser concluído que a ciência apresenta os pontos falhos da religião, enquanto a mesma dar respostas cabíveis e adequadas cada vez mais depuradas às questões da fé.

    Larize Lopes. 7º Período.

    ResponderExcluir
  10. O evolucionismo hoje não é mais uma teoria (digo teoria como definido no texto, sem ironias!) 100% aceita pelos cientistas. Existe uma lista com a assinatura com mais de 700 cientistas (de várias disciplinas) que estão convencidos por novas evidências científicas de que a evolução darwiniana é deficiente, afirmando serem “céticos das afirmações que a mutação aleatória e a seleção natural expliquem a complexidade da vida". Esta lista pode ser acessada em: http://www.discovery.org/scripts/viewDB/filesDB-download.php?command=download&id=660
    Ou seja, há lacunas sim na teoria da evoluação pois há complexidades irredutíveis no mundo molecular que jamais poderiam ter se formado por meio do processo defendido pelo darwinismo evolucionista. Hoje argumenta-se que há um propósito inteligente claramente discernível por detrás da formação das complexas "máquinas" moleculares que compõem a vida, e um desses defensores é o bioquímico Dr. Michael Behe (assim como existem tantos outros), escritor do livro "A Caixa Preta de Darwin", que apresenta sérios desafios ao conceito de que a complexidade dos organismo ocorreu por meio de acidentes genéticos acidentais, randômicos e sem direção definida. Vejam um vídeo dele em: http://www.youtube.com/watch?v=ILpatuYNcDo&feature=player_embedded
    O que discute-se hoje é a teoria do Design Inteligente, uma teoria científica desprovida de qualquer compromisso religioso, que se apresenta como um um argumento contra a afirmação darwinista ortodoxa de que forças inconscientes como variação, herança genética, seleção natural e o tempo sejam capazes de explicar as principais características (complexidade e diversidade) do mundo biológico. Os próprios darwinistas reconhecem o design intencional da vida, ainda que acreditando que seja apenas aparente, como o famoso Richard Dawkins: “A biologia é o estudo de coisas complexas que dão a impressão de ter um design intencional.”
    E então... "por que tanta desconfiança em Darwin e em sua teoria proposta?" Porque ela é falha, e não é a verdade absoluta!!!
    Iza Miranda, 6º período

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Este comentário foi removido pelo autor.

      Excluir
    2. Iza, acho que houve um equivoco em seu argumento quanto você diz que: "(...)Design Inteligente, uma teoria científica desprovida de qualquer compromisso religioso, que se apresenta como um um argumento contra a afirmação darwinista ortodoxa de que forças inconscientes como variação, herança genética, seleção natural e o tempo sejam capazes de explicar as principais características (complexidade e diversidade) do mundo biológico." Pois, pelo que sei,a proposta do Design Inteligente (DI) encontra sua origem no teólogo William Pailey.Assim, a existência de seres e/ou estruturas biológicas organizadas no mundo natural levariam à idéia de uma inteligência superior, provando a existência de Deus. A princípio, o designer poderia ser qualquer inteligência desconhecida pelos seres humanos, podendo ser, por exemplo, uma civilização alienígena. Porém, a preferência sempre foi por um Deus do tipo Judáico-Cristão. Seus integrantes argumentam que algumas características dos seres vivos (como o sistema de armazenamento de informações no DNA) são tão complexas que precisariam ter sido projetadas por um "designer inteligente". Abertamente, eles não discutem a identidade desse designer cósmico - poderia ser um alienígena, por exemplo. Mas quase todos os defensores da tese são cristãos evangélicos para lá de fervorosos.

      Corrija-me se eu estiver errada!é que achei bastante interessantte seu comentário que fui atrás de maiores informações.

      Laianne Alcântara

      Excluir
    3. Então Laianne, eu já tinha visto essa crítica feita ao DI. Não sou nenhuma expert no assunto, mas tenho me interessado pelos pontos trazidos nessa teoria. Ela traz que o design necessita de um designer, ou seja, alguma força que o criou, pois não poderia surgir do acaso. Esse designer não é necessariamente Deus, pois, como vc mesmo citou, poderia ter sido um alienígena, ou qualquer outra força, e é isso que estão tentando esclarecer. Mas o que importa mesmo nessa teoria é a aceitação de que a organização estrutural dos seres vivos NÃO nasce do acaso, como proposto no evolucionismo. Há muitos cientistas ateus e agnósticos (não sei os nomes deles porq como disse não sou expert nesse assunto) que estão adeptos a essa teoria, mas "quase todos os defensores" não são cristãos. A própria lista que citei traz vários deles, professores de universidade renomadas mundialmente. O nome maior hoje em dia é o Michael Behe, como citei no comentário anterior, mas existem muitos outros cientistas. Inclusive, aqui no Brasil há um simpósio denominado "Darwnismo Hoje", todos os anos, onde vários nomes da áera e de outras áreas, participam discutindo tais idéias. Dê uma olhada no vídeo que enviei pois terá um maior esclarecimento.

      Excluir
  11. Darwin nos leva em diversos momentos a concordar com suas palavras, como por exemplo quando expõe características comuns a ancestrais que poderiam ter gerado o homem com adaptações ao decorrer do tempo, porém chega o momento em que a teoria evolucionista não consegue explicar...e ai?? fica faltando alguma peça no quebra cabeça, logo, a teoria da evolução retrata bem a proposta de um milagre, porém um milagre sem Deus... Já o criacionismo é fundamentado na fé, contra o que não há questionamento..."Pela fé entendemos que o mundo pela palavra de Deus foi criado, de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente." Hebreus 11:2

    ResponderExcluir
  12. Discutir ciência e religião é algo muito complicado e que causa certo incômodo, pois a religião está voltada para a questão da fé, se relaciona a crenças, enquanto a ciências está voltada para questões, fatos, que podem ser comprovados ou não através da experimentação.
    Ciência e Religião já andaram juntinhas, mas Darwin foi um dos responsáveis pela separação delas, não por querer que todos deixassem de crer em Deus, que assim como muitos outros estudiosos da época ele era bastante religioso, mas porque naquele momento a Igreja, detinha o poder na sociedade e esta, sentiu-se desafiada, pois acreditava-se que Deus teria criado todos os seres existentes na Terra, e ele mostrou, ao publicar A Origem das espécies, que todas as espécies descendem de um ancestral comum. Isso chocou a todos e a Teoria de Darwin não foi aceita. Ele na verdade rompeu com uma verdade, que até então acreditava-se ser única e imutável. A ciência foi a partir dali revolucionada. Portanto, acredito que ciência e religião podem caminhar juntas, ou ao menos próxima uma da outra, pois não é preciso deixar de ter fé e seguir somente os princípios da ciência e vice-versa, é preciso somente que cada indivíduo saiba respeitar a opinião do outro, seguindo o que achar mais correto.

    Paula-7º Período

    ResponderExcluir
  13. Darwin revolucionou o mundo quando apresentou suas ideias revolucionárias afirmando que a evolução deu origem aos seres humanos e por isso foi extremamente criticado quando publicou essa teoria que foi firmada através de observações feitas quando viajou abordo do Beagle pelas Ilhas de Galápogos, no Oceano Pacifico, onde ele pode observar várias espécies, que serviram como prova de sua teoria e que a partir daí pode afirmar que o homem é fruto da evolução da espécie. Darwin sabia do potencial explosivo de sua teoria, pois mostra que o homem era simplesmente um animal ao invés de uma criatura criada à imagem e semelhança de Deus. Foi um choque e tanto para a igreja da época e até hoje as discussões infelizmente perduram entre criacionistas e evolucionistas. Diante disso acredita-se que discutir ciência e religião é algo extremamente complicado pois a religião é uma questão de fé enquanto que a ciência se apega naquilo em que vê o que é concreto para os estudiosos.
    Elizamar Batatinha
    7° Periodo

    ResponderExcluir
  14. Tanto a ciência quanto a religão baseam-se em fundamentos distintos. Ambos buscam justicar os conceitos da vida, a religão, por exemplo, é fundamentado na fé, a ciência por sua vez procura explicações naturais. Vale ressaltar que suas teorias não são descartadas para prevelecer uma única, é preciso duas visões diferentes para que se possa repensar e opinar sobre qual seguir. Darwin foi um importante pesquisador e propulsor dos conhecimentos que temos hoje,e a religião uma excelente forma de explicação e elaboração de conceitos baseados em um ser maior "Deus".

    ResponderExcluir
  15. Bom pensar na ciência como uma forma de evolução para a sociedade faz a nos levar uma série de questionamentos, uma vez que ciência não anda de mãos dadas com a Religião. A Ciência nos dá as repostas concretas sobre determinados assuntos como a teoria de evolução da especies de Darwin, indo de contra a religião, mas sabemos que para termos uma sociedade mais evoluída precisamos dos dois, uma vez que para conseguir avanços tecnológicos precisamos acreditar na ciência,mas a religião age como conforto para a alma, apesar de não andar de mãos dadas os dois são essências para a humanidade. Porque não acreditar que Deus possibilitou essa seleção natural?

    ResponderExcluir
  16. A teoria de Darwin é sem dúvida um avanço real para se entender a evolução da vida, mas por ser uma teoria, logo se entende que é uma ideia examinada e testada por alguém no caso Darwin. A teoria Darwinista não é a única teoria que deixa lacunas, uma que podemos citar é a teoria de Newton em relação a teoria Geral da Relatividade, a qual se aplica principalmente às partículas na medida que se aceleram, especialmente devido à gravitação, atuando como uma revisão radical da teoria de Newton. O que pretendo chamar atenção é para o fato que a maioria dos cientistas baseou e baseiam-se em estudos de outros para desenvolverem os seus, o que é fato ainda hoje. Se não fossem os estudos realizados por Darwin como surgiria as possíveis repostas que tantos clamam? Para época o trabalho realizado por Darwin não foi bem receptivo porque quem dominava e manipulava a sociedade era o clero, que por sua fez só aceitava o que era a favor e bom grado da igreja. Não me admiro em saber que a maioria das pessoas ainda não concebe que o homem é produto de anos de evolução, visto que isso é algo novo, e tudo que é novo assusta.

    Leonésia Leandro, 6º perído.

    ResponderExcluir
  17. Este comentário foi removido por um administrador do blog.

    ResponderExcluir
  18. Minha opinião , é que Darwin foi um naturalista que observava a mudança que ocorria nas espécies. A partir da divulgação do livro A origem das espécies, entrou em conflito com a religião ,onde relata que a teoria revela o contrario da Bíblia. Mai para mim que acredito em Deus que é o criador do universo e de tudo que existe nele, não ver que a teoria de Darwin seja a verdade única sobre a evolução da espécies. Não é atoar que Acredito em Deus que não é visível ao olho mais a alma chamado de Fé.
    Rita de Cassia soares 7º periodo

    ResponderExcluir
  19. Mais importante que saber se a teoria de Darwin é verdadeira ou não, é nos preocuparmos com o discurso que nós enquanto professores de ciências estaremos levando a sala de aula. Por décadas, e/ou séculos nossa sociedade deixou de “evoluir” psicologicamente e cientificamente devido a dogmas estabelecidos pela Igreja Católica que não podiam ser questionados, ainda bem que muitos fugiram a regra. Já presenciei colegas dizendo que não falarão da teoria evolucionista em sala de aula porque não aceitam a idéia de seleção natural, a ideia de que nascemos de uma ancestral comum, e que daria ênfase ao criacionismo (pois acredita no mesmo). Isto sim é importante debatermos, pois vejo neste discurso um perigo para o desenvolvimento intelectual de um aluno. Vivemos num mundo diverso em culturas, e acredito que ninguém nunca vai elaborar uma teoria que será aceita por todos, por mais que existam provas (materiais e imateriais). Portanto, deixo minha contribuição, dizendo que nós não podemos frear a imaginação e a criatividade de nossos pequenos por conta de pré-conceitos ou descrença nas coisas. Devemos sim, é provocar a desordem! É na desordem e nos questionamentos que a ciência se constrói. Falar da importância da teoria Evolucionista é essencial (sendo ela verdadeira ou não), ainda mais se na fala conseguimos mostrar como o conhecimento foi construído, em que época, o que provocou o choque das ideias, porque ela se tornou revolucionária, quais as consequências da existência de tal teoria para a sociedade e para a consciência de ser vivo que cada um possui. Talvez só em provocar esses questionamentos, não só da teoria de Darwin, mas das tantas outras que tentam explicar a origem das espécies, poderemos construir tantas outras teorias. Importante também é poder transitar por todas as teorias sem o desconforto de ir ou não para o inferno!

    Fernanda Santana - 7º período

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Concordo em partes com seu relato Fernanda, acredito fielmente no criacionismo, por que o Deus que sirvo é capaz de tudo. Mas como profissional voltado para área do ensino de ciências não posso omitir o que se tem estudado e comprovado em termos científicos. Mas vc deve concordar comigo que não há chance de ser apresentado uma outra teoria nas escola se não for a evolução (a ciência propriamente dita). Aqueles alunos que tem uma base religiosa em casa tem a chance de pensar e acatar ou não as teorias passadas, aquele nao que tem, se prende ao ensino passado na escola, restringido apenas à ciência como fonte de conhecimento.

      Excluir
  20. O homem sempre procurou respostas para o conhecimento do mundo e da vida, e é na ciência que tem encontrado algumas respostas, mas a ciência não tem respostas para todas as perguntas, pois se o homem é resultado da evolução e que todas as espécies vivas teriam sua origem de uma só espécie, e de onde vem essa única? Se os cientistas não são capazes de recriar a vida a partir de uma poça de água e alguns elementos químicos?( Como se acredita que tenha sido a origem da vida) Muitas questões ainda ficam sem respostas. Mas o cristianismo diz que fomos feitos a imagem de Deus e é pela fé que cremos na existência de um Deus supremo criador, e esta é incontestável. Mas cabe a cada individuo seguir o que acredita.

    Isis Valéria de Carvalho - 6º período

    ResponderExcluir
  21. A polemica causada pela teoria da evolução do naturalista Charles Darwin com seu conceito do desenvolvimento de todas as formas de vida por um processo de seleção natural foi decisivo para as ciências da vida e da terra, principalmente por apresentar que todos os seres são descendentes de ancestrais comuns. O pensamento de que as coisas vivas tinham evoluído por processos naturais negava a teoria do criacionismo, concepção biológica segundo a qual todas as espécies derivam umas das outras por um processo de transferência natural. No entanto a ciência não pode fornecer provas definitivas das leis da natureza, porém o que faz com que queiram negar a teoria evolutiva de Darwin, pelo menos em parte, tem a ver com a questão de autoridade da Bíblia em que acreditava-se em uma verdade única e imutável.
    Deste modo o que não se pode duvidar é que Darwin mudou o pensamento moderno em geral!

    ResponderExcluir
  22. Lendo novamente o texto e alguns comentários feitos, me senti incomodada a falar. O debate entre evolucionistas e não-evolucionistas, mais especificamente os criacionistas, está relacionada à cosmovisão de cada um. E em relação a isso, encontro contradições na fala de alguns. Na cosmovisão que compreende o cracionismo, diz que Deus criou todas as coisas em 6 dias, de acordo com a BÍBLIA. Estar de acordo com a Bíblia quer dizer concordar com TUDO que está escrito nela. Se lá diz 6 dias, são 6 dias mesmo, mesmo que a nossa mente não compreenda, assimile tal fato. Considerando que a Bíblia é a palavra de Deus, se uma pessoa diz crer em Deus, crê também em Sua Palavra, ou seja, a Bíblia. Mas não dá pra acreditar só em parte dela, não se acredita em uma coisa pela metade, mas tem que ser em sua TOTALIDADE, ou seja, tudo que está escrito. É necessário refletir naquilo que estamos defendendo!
    Temos então uma diferença do evolucionismo, ou das teorias científicas. Não cabe a alguém ACREDITAR na teoria, mas se tem que ACEITÁ-LA. Não depende do ponto de vista de cada um abraçar uma teoria, "ter uma opnião sobre uma teoria", porque ela é tida como A verdade para os cientistas, deve simplesmente ser aceita e ponto final.
    Iza Miranda, 6º período

    ResponderExcluir
  23. O criacionismo e o evolucionismo são duas concepções contraditórias que dizem respeito á ocorrência sobre a origem do homem. Há aqueles que acreditam que ambas caminham juntas, como também existem aqueles que as consideram temas totalmente contraditórios. O "conflito" entre a ciência e religião é antigo. Enquanto uma pregava que o Universo tinha origens explicáveis à luz da teologia, a outra buscava explicações "racionais" para a existência de tudo, ou seja, uma adotada pela teologia judaico-cristã e a outra pela ciência.
    Acho que nenhuma ciência pode vir a impugnar a religião, porque se não fosse Deus dá inteligência ao homem esses cientistas não teriam descoberto tudo que eles descobriram até hoje. Religião e ciência poderiam ser complementares uma da outra, pois a ciência nos fornece o conhecimento intelectual que nos ajuda a entender o mundo, e a religião nos ensina valores morais elevados que podem nos ajudar a construir um mundo melhor e sermos mais justos.
    Mais o que se ver hoje é um tema polêmico e inacabado, onde a origem do homem ainda será uma delicada questão capaz de fomentar em outros debates. Dessa maneira, cabe a cada um de nós julgarmos e adotarmos, por meio de métodos pessoais, a corrente explicativa que lhe parece mais possível.
    Luana Almeida- 7º Período

    ResponderExcluir
  24. Discutir sobre Ciência e Religião é complicado, pois ambas quase sempre viveram em contraste. Onde a ciência se identifica com a razão e a religião com a questão da fé.
    Com relação a Charles Darwin na Ciência teve um papel importante, pois o mesmo fez várias descobertas citando a evolução das espécies. Assim, dentro desses aspectos Darwin obteve críticas pelo fato de ter sido contra os contextos da religião o que os levou a ter uma rivalidade entre Ciência e Religião. Atualmente ainda há contrastes devido às teorias, mas de certa forma ambas contribuíram para o estudo da evolução.

    ResponderExcluir
  25. Ciência e Religião sempre andaram juntas embora,distintas,vivem esse embate até os dias atuais, o que para o próprio Darwin causou desgosto profundo já que o mesmo era religioso. Particularmente, prefiro crer no Deus Criador Todo-Poderoso a crer no acaso e numa explosão como os fatores "desencadeadores" da vida. Bem, na minha opinião, o ser humano precisa crer, para evoluir em sua trajetória humana ,ele sempre vai precisar de algo para se submeter,acreditar é como se fosse um certo alto estima sobre isso,eu acho que Deus deu sabedoria suficiente ao homem para que ele progredisse na vida, não acho que surgimos de tal explosão...Deus criou o homem sim! e de que valeria se todos fossem iguais, de que valeria se todos tivessem a mesma opinião? No mundo não haveria criticas, perguntas... É verdade que não há como demonstrar satisfatoriamente um ponto de fé com provas físicas, mas muitas vezes a realidade ampara a fé e é isto que vemos no caso da criação. A grandeza e a complexidade de um ser humano da vida a outro podem ser vistas em toda a terra sem precisar de comprovações cientificas...

    Solineide Pereira da Silva 7º período

    ResponderExcluir
  26. Os criacionistas devem abraçar a ciência, especialmente a teoria evolutiva, pelo que ela fez para revelar a magnificência da divindade, em uma profundidade nunca sonhada por nossos ancestrais. a ciência deve ser vista como a melhor forma de de entendermos a nossa existência, pois nos mostra como evoluímos.
    O importante é que as religiões adaptem suas doutrinas para lidar com a realidade da evolução, assim como tiveram de se adaptar à teoria heliocêntrica do Sistema Solar 500 anos atrás.
    A seleção natural é perfeitamente compatível com a crença na existência de Deus.
    Gabrielen Thaila 6º período

    ResponderExcluir
  27. As ideias de Darwin causaram grande discussão na ciência e também na religião. Suas afirmações sobre a origem das espécies foi de encontro aos ensinamentos da igreja e a levantar dúvidas e questionamentos a respeito da origem da vida. Esse debate vai durar para sempre e não podemos perder a fé. as discussões são sempre válidas e cabe a nós escolher a que mais se aproxima do real. Todos já temos uma opinião formada a respeito das idéias de Darwin e aos ensinamentos da igreja, mas sempre estamos sendo provados a discutir sobre o que é realmente verdade. Darwin teve fundamentos e comprovação nas suas pesquisas sobre a evolução das espécies e a igreja também nos mostra que a sua teoria é verdadeira, o que nos resta pensar e acreditar? As discussões e debates servem para nortear nossos pensamentos e para que possamos adquirir mais conhecimento.

    ResponderExcluir
  28. Os aspectos divergentes entre ciências e religião podem ser resumidos no dilema citicismo versus crença. Analisando essa divergência notamos que o desacordo fundamental não são as conculsões,mas sim a maneira de chegar até ela. Quando praticamos ciência partimos de uma questão e através de uma razão, da lógica e de experimentos, tentamos descobrir algo ou comprovar alguma coisa. O poder do conhecimento está na evidência e na razão, que são juseito a erros. Desse modo, a verdade é relativa e qualquer teoria sempre pode ser aperfeiçoada, modificada, e até mesmo excluida.
    Quando se trata em religião, não existe teorias, é uma questão de fé!

    Maria Eunilde de Araújo Carvalho 7° semestre

    ResponderExcluir
  29. Darwin é considerado ponto de partida para um grau de conhecimento sobre os seres vivos, ele havia reunido uma quantidade impressionante de provas empíricas, desafiando ate mesmo a igreja com suas teorias, que diziam que Deus criou o homem à sua semelhança e os animais da forma como os conhecemos. Muitos acreditam que a evolução é uma arma projetada para destruir a religião, a moral e o potencial dos seres humanos"
    A evolução das espécies se dá pela seleção natural, sendo essa teoria original de Charles Darwin, e só foi aceita integralmente depois da descoberta da estrutura do DNA, muito tempo depois, e atualmente percebe-se a verdadeira importância das pesquisas de Darwin, pesquisas essas que ainda causam temor a muitos.

    Wellitania Mangabeira 6 periodo

    ResponderExcluir
  30. Não há como contestar a importância da teoria de Darwin para aqueles que não tem a sua fé firmada no criador de todas as coisas (Deus), sendo que ele próprio estava revoltado com Deus ao elaborar suas teses. Claro que acreditamos que as especies evoluem, nao a ponto de uma macaco se transformar em ser humano. A ciência realmente é vista como arma apontada para a religião, pois é assim que é transmitido desde o inicio da nossa vida escolar. Nao acontece diferente nos dias atuais como no tempo em que Paulo escreveu aos romanos 1.25, dizem QUE OS HOMENS TROCARAM A VERDADE DE DEUS PELA MENTIRA.
    (como era sabia a mulher de Darwin hehehehe).
    JAZIEL SANTOS
    6º semestre do curso de ciências da natureza e pq nao destacar MEMBRO DA IGREJA EVANGELICA ASSEMBLEIA DE DEUS.

    ResponderExcluir
  31. Acreditar ou não é uma questão muito pessoal de cada individuo, pois, sabemos que vários fatores influenciam na maneira de pensar de cada individuo, pois, cada um depende do meio onde vive, sendo que o meio influência de uma forma diferente em cada um tornando-nos cada vez mais diferente um do outro. Além do que a religião é um fato inquestionável, pois, envolve a fé e mesmo que surjam incógnitas no fundo nós sempre acreditamos que Deus existe, alem do que desde de criança nós temos contato constante com a religião. Já a ciência se sustenta em fatos e situações concretas, onde tudo na ciência tudo é comprovado cientificamente, sendo assim a ciência se baseia na razão e a religião na fé, então acredito que devemos aceitar ambas sem confrontá-las.
    Samuel Alves 7º período.

    ResponderExcluir